Como e porque o conceito da tv por assinatura foi totalmente desmoralizado!
A TV por assinatura teve início em meados de 1948 nos Estados Unidos na pequena cidade de Mahanoy, Pensilvânia, mas não com esse nome . O município estava situado a cerca de 100 km da estação de TV mais próxima, na Filadélfia.
O povo dessa pequena cidade, reclamava da péssima recepção das transmissões abertas. O relevo cheio de montanhas não deixava os sinais seguirem para as antenas de lá.
Nessa época, John Walson, revendedor de aparelhos de televisão, conectou oito casas à antena de sua loja e, assim, surgia a TV a cabo.
Daí, o HBO criou a TV POR ASSINATURA, constituído de filmes, com alta qualidade de imagem, muitos inéditos, sem intervalos comerciais e a um preço compensador.
A “tv por assinatura” foi criada para não depender de “anunciantes”, mas de “assinantes”, ou seja, “pessoas dispostas a pagar para não serem interrompidas diante da TV.
Só que as “TVs ABERTAS” reagiram e passaram a atuar também nesse mercado; infelizmente, de forma canibal – introduzindo um conceito misto, no qual o “assinante” deixou de ser um “cliente diferenciado” e passou a ser apenas mais uma fonte de receita para as emissoras.
Essa receita extra permite que as ditas “tv por assinatura” comercializem seus espaços publicitários a preços extremamente baixos.
Consequentemente, há canais cujos intervalos comerciais superam os limites da paciência do telespectador, interrompendo o programa que ele está assistindo por diversos minutos.
Uns poucos até respeitam a paciência dos clientes, interrompendo sua programação com intervalos suportáveis.
Não é à toa que a TV por assinatura está perdendo milhares de clientes a cada mês.
De acordo com dados fornecidos pela ANATEL cerca de 170 mil assinantes desistiram de manter seus contratos com suas respectivas operadoras por mês durante o ano de 2021.
Difícil encontrar informações precisas para confirmar esse número, mas a revista VEJA publicou em 6 de agosto de 2021 que a TV por assinatura perdeu 6 milhões de clientes nos 7 anos passados.
Respondendo à pergunta feita no título, a TV ABERTA respeita mais o consumidor do que a TV POR ASSINATURA – apenas precisa investir mais no conteúdo e enfrentar os obstáculos político/comerciais para reconquistar seu espaço.
Ambas deveriam repensar seus princípios e objetivos…
Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?