O que mudou em quatro décadas?
Durante um curto (e muito útil) período em que atuei como publicitário – cerca de 3 anos na década de 80; aprendi que comerciais de TV, jingles ou spots de rádio, deveriam respeitar os limites de 15 ou 30 segundos.
Na época, mensagens publicitárias mais curtas ou mais longas, não eram muito bem vistas pelos veículos de comunicação; em alguns, tampouco aceitas, porque implicavam em alterações em suas grades de programação, gerando eventuais problemas ao departamento comercial.
Com raríssimas exceções chegávamos aos 45 segundos – desde que o conteúdo fosse extremamente agradável ou útil.
As emissoras de rádio eram mais flexíveis do que as TVs.
Mas, da mesma forma, em ambas, um “espaço” de 15 segundos era muito mais caro do que um de 30’; considerando o custo por segundo – prática que permanece até hoje.
Lembro que estou citando fatos de uma época em que a mídia eletrônica se resumia em “RTV”. Não existia internet, redes sociais e outros recursos “teletrônicos” disponibilizados atualmente a todos nós e acessados pela maior parte da população mundial.
A mídia impressa também era bastante exigente em relação aos “formatos” disponibilizados aos anunciantes. Não havia possibilidades de um “gênio” da comunicação conseguisse sucesso fora da curva. Os limites de sua criatividade eram estabelecidos pelos jornais ou revistas.
Em outra oportunidade abordarei novamente o tema “MIDIA IMPRESSA”.
Sobre a mídia “teletrônica”, os limites de tempo, espaços, e; principalmente, CONTEÚDOS, não são mais estabelecidos por veículos, agências, anunciantes ou demais atores no processo; mas pelo RESPEITO, HONESTIDADE, NOTORIEDADE e RESPONSABILIDADE SOCIAL de quem os publica.
Diante disso, como estabelecer uma tabela de preços compreensível pelos anunciantes e convencê-los a investir?
Mudou tudo, né?! Mas o que podemos salvar como legado para essa nova geração de veículos, agências e anunciantes?
Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?