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ERROS MARKETING DIGITAL

Tempo de leitura: 2 minutos

Onde os profissionais de Marketing Digital estão pecando?

Talvez pela precocidade com que essa geração iniciou suas atividades na área de marketing, muitas vezes baseada apenas no maior domínio da tecnologia do que tiveram as gerações que a precederam, mas, por outro lado, sem qualquer formação científica, esses novos “marqueteiros” da era digital podem estar cometendo alguns erros que, claramente, podem ser corrigidos.

Talvez o primeiro e o mais importante deles seja o fato de que grande parte desses profissionais da nova geração acharem que as ações do marketing tradicional se tornaram inúteis e obsoletas, sem observar o quanto poderiam se aproveitar delas.

Ocorre que, tal como eles, pensam que o mundo todo mudou – e todos devem acompanhá-los. Claro que muita coisa mudou, e continuará mudando, mas isso não significa que todos os conceitos, hábitos, costumes, experiências, aprendizado, entre outros fatos devam ser excluídos ou substituídos.

Muitos destes profissionais de marketing da era digital desconsideram a quantidade e a qualidade do acesso à internet hoje no Brasil, bem como o hábito da população em utilizar os meios de comunicação digitais.

Esquecem que o rádio e a televisão ainda são os meios de comunicação mais acessados pela população. Pensam que os “e-books” e “podcasts” são a melhor maneira de comunicar opiniões, ideias, novidades.

Acham também que ninguém mais gosta de ler um bom livro físico. Muito pelo contrário, a quantidade de pessoas lendo livros físicos nos meios de transporte coletivo é relativamente significativa. O problema é que muitos destes profissionais do marketing digital não fazem ideia do que se passa além de suas ferramentas e app’s. Não saem de suas “tocas”. Tudo é realizado “inside the door”.

Apenas para ilustrar, de acordo com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen Book no ano de 2022 foram vendidos 58,61 milhões de livros, quase 3% superior ao número de 2021. Aumentou da mesma forma o volume do faturamento (8,33%) e o preço médio (5,19%). Dá para afirmar que o livro físico morreu?

Você prefere ver o cardápio em um restaurante através do QR-CODE ou manipulá-lo fisicamente?
Cada pessoa tem o direito de optar pelo que achar melhor para ela. E o estabelecimento deve respeitar a opção de cada um. Ressalto: uma coisa não precisa necessariamente substituir outra, mas pode continuar sendo oferecida opcionalmente.

Tudo tem sua hora, lugar e preferências. Cabe ao profissional de marketing identificá-las e fazer o melhor que puder para seus prospects, clientes ou personas.

É preciso que os profissionais do marketing digital sejam mais flexíveis, observando situações “outside the box”. Que considerem terem surgido para agregar valor ao marketing tradicional, não para substitui-lo.
Ambos precisam um do outro para praticarem o melhor e o mais verdadeiro marketing para seus clientes.

Antes de finalizar este artigo sinalizo o próximo sobre o qual irei comentar: o “remarketing”.

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?