Categorias
Sem categoria

Como usar as redes sociais para divulgar suas ofertas e atrair clientes?

Tempo de leitura: 4 minutos

Usar as redes sociais para divulgar suas ofertas e atrair clientes é uma estratégia de marketing digital que pode trazer muitos benefícios para o seu negócio. Elas fazem parte da vida das pessoas. Por isso, viraram ferramentas de comunicação essenciais para atrair e fidelizar clientes. Conforme o portal SEBRAE, o Brasil é o 2º país que mais passa tempo na Internet e o 3º que mais usa redes sociais. Planejar corretamente ações promocionais para redes sociais pode ser um importante diferencial do seu negócio.

Não é preciso ter um e-commerce para estar presente nas redes sociais. O empreendedor deve avaliar a real necessidade e a viabilidade de desenvolver esse canal de vendas. Cada alternativa tem uma finalidade e gera uma oportunidade, mas também traz o ônus do desenvolvimento de um sistema de gestão. Você deve analisar o que é mais interessante para o seu negócio de acordo com a sua realidade.

Sei que para muitos de nós, saber como usar as redes sociais para nos comunicarmos, bem como obter sucesso nos resultados esperados, pode não ser uma tarefa simples. Tecnicamente, podemos necessitar da ajuda de especialistas. Assim, cito adiante algumas dicas para te ajudar nessa missão, mesmo que seja para contribuir na escolha e na avaliação do profissional a ser contratado.

1. Como saber qual canal de comunicação utilizar entre as diversas redes sociais?

É fundamental entender as particularidades de cada rede social, de forma a usá-las da melhor forma possível e agregando valor à comunicação da sua empresa. Conheça as principais características de cada uma.

Instagram

Mostre o cotidiano do negócio, seus produtos e/ou serviços com fotos e vídeos (curtos ou longos). Você pode usar e abusar das hashtags (#). Elas são capazes de expandir o alcance da sua empresa e tornar sua marca mais conhecida. Use hashtags que tenham a ver com o conteúdo que está postando, além das hashtags da marca. Uma boa alternativa é associar a sua marca com influenciadores digitais, para ampliar ainda mais o alcance de pessoas com potencial de compra.

Youtube

É uma das redes mais consumidas. Permite explorar vídeos em diversos formatos: séries, entrevistas, conteúdo sobre como fazer algo e muito mais. Além disso, o Youtube permite a monetização dos conteúdos, de acordo com as regras da plataforma.

Facebook

É uma ferramenta que pode reforçar a presença digital da empresa por meio da interação com os clientes. Conteúdos que favoreçam o compartilhamento são os preferidos pela plataforma. Além disso, divulgar sua empresa nesse canal tem um custo relativamente baixo.

Twitter, agora X

Atualmente é uma das melhores plataformas para a publicidade. É uma rede dinâmica e factual, ideal para difundir ideias e opiniões e gerar engajamento com seus seguidores. Mas você deve avaliar se faz sentindo para o seu negócio. É uma rede social que tem uma pegada mais jornalística, de compartilhamento de informações em tempo real.

LinkedIn

É uma rede social focada no campo profissional de seus usuários. A plataforma visa conectar profissionais de todo mundo para trazer benefícios às suas carreiras, além de mostrar seu perfil para as empresas que buscam candidatos e que os usuários almejam trabalhar. Ao utilizar essa rede é fundamental manter o seu perfil sempre atualizado, bem como certificar-se de que suas competências estejam corretas.

WhatsApp

Não é uma rede social, mas merece ser mencionado. Nele, você pode criar um canal de comunicação com os clientes, com foco mais intenso nas vendas. A opção do aplicativo business, é ideal para quem quer turbinar as vendas.  Mas tome cuidado com essa interação, ela deve ser feita de forma consentida e não invasiva.

2. Comunicação de Qualidade

As redes sociais são espaços muito visuais, por isso é interessante usar imagens e materiais de boa qualidade e pensar em ações focadas em interação, fundamentais para conquistar o engajamento do público. Portanto, solte a criatividade. Você não precisa publicar somente conteúdos da empresa, pode diversificar com temas associados. Se você tem uma loja de roupas, por exemplo, pode divulgar conteúdos de moda e tendências.

3. Canais de Venda

Não é imprescindível ter um e-commerce para ter uma presença marcante nas redes sociais, mas cabe ao empreendedor avaliar a real necessidade e a viabilidade de desenvolver esse canal de venda.

Cada canal tem uma finalidade e gera uma oportunidade. Lembre-se, porém, de que existem regras às quais deve ficar atento para regulamentar a atuação do seu negócio. Por isso, analise o que é mais interessante para a sua empresa de acordo com a sua realidade.

É possível comercializar produtos pelas redes sociais. Como destacado na primeira dica, você pode divulgar pelo Instagram, encaminhar por WhatsApp e fechar a venda por lá usando um meio de pagamento on-line. Faça um bom planejamento e organize-se para não prejudicar o cliente ou o seu negócio.

4. Gestão

Existem várias ferramentas que você pode usar para apoiar a gestão das redes sociais, como Buffer, Swonkie, SKEDit, Hootsuite, Cyfe. Elas têm como objetivo programar postagens, monitorar as métricas, medir o alcance das páginas, acompanhar a evolução dos seguidores e avaliar o engajamento. É interessante usar o perfil empresarial para analisar esses dados para você fazer uma gestão mais assertiva nas suas redes.

Vale também impulsionar os seus posts. Faça publicações patrocinadas. Elas permitem direcionar a mensagem para um público maior, que não seria possível alcançar de forma orgânica. Além disso, é possível direcionar uma determinada comunicação para um público bem definido sem que apareça na linha do tempo do seu perfil. É o chamado “dark post”.

5. Público-alvo

É fundamental definir o perfil do público-alvo que você quer atingir para ser feita uma comunicação mais assertiva e eficiente. As redes sociais permitem que as informações sejam direcionadas de forma precisa para um público específico, diferente de outros canais de comunicação, como televisão ou jornal que falam com o público geral.

Essas são algumas dicas para usar as redes sociais de forma a promover o seu negócio, seus produtos ou sua imagem. Espero que elas te ajudem a ter mais sucesso nas suas vendas.

Fonte principal: Portal Sebrae

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?

Categorias
Sem categoria

Como o MARKETING DIGITAL e o MARKETING TRADICIONAL podem se beneficiar mutuamente?

Tempo de leitura: 6 minutos

O marketing digital e o marketing tradicional são duas formas de comunicação que podem se beneficiar mutuamente quando usadas de forma integrada e estratégica. Algumas das vantagens de combinar os dois tipos de marketing são:

– ampliar o alcance e a visibilidade da marca, atingindo diferentes públicos e canais de mídia;
– aumentar a confiança e a credibilidade da marca, aproveitando a autoridade e a familiaridade dos meios tradicionais e a interatividade e a personalização dos meios digitais;
– melhorar o engajamento e a conversão dos clientes, usando os meios digitais para reforçar ou complementar as mensagens dos meios tradicionais e vice-versa;
– otimizar o retorno sobre o investimento, usando os dados e as métricas dos meios digitais para avaliar e ajustar as estratégias dos meios tradicionais e vice-versa.

Para que o marketing digital e o marketing tradicional possam se beneficiar um do outro, é importante que haja uma consistência e uma coerência entre as mensagens, os objetivos e o público-alvo de cada meio.

Além disso, é preciso considerar as características, as vantagens e as limitações de cada modalidade, bem como as preferências e os comportamentos dos consumidores em ambos os contextos. Assim, é possível criar uma comunicação integrada que aproveite o melhor de cada um deles.

O marketing tradicional vem evoluindo há tampos, enquanto o digital entrou há alguns anos. Ambos são bons e têm prós e contras. Escolher entre eles depende dos objetivos que se quer atingir.
Ao comparar o marketing tradicional com o marketing digital, os métodos tradicionais são frequentemente vistos como ultrapassados ou irrelevantes. No entanto, muitas dessas táticas ainda são úteis e eficazes hoje.

Dependendo do negócio, do público-alvo e dos objetivos a atingir , os métodos tradicionais de marketing podem ser a melhor escolha; bem como as técnicas do marketing digital. Para ajudar você a discernir qual deles é o ideal para o seu negócio, aqui estão alguns prós e contras de ambos.

Prós do Marketing Tradicional
– Se você quer alcançar um público mais velho, o marketing tradicional pode ser muito eficaz. O público com 50 + anos gasta quase o dobro de tempo lendo o jornal e assistindo TV em comparação com aqueles com idades entre 21 e 34 anos.
– Esse tipo de estratégia de marketing geralmente funciona melhor para empresas que buscam atrair um público maior. Grandes empresas se utilizam normalmente de mídias de massa, TV, rádio, revistas e jornais.
– Mas também funcionam para uma pequena empresa, que pode utilizar meios promocionais locais, como cartazes, panfletos ou eventos do que tentar competir nos mesmos canais contra empresas maiores.
– Os comerciais de TV ou rádio não podem ser ignoradas ou bloqueadas (por exemplo, clicar em “Não quero ver isso” em anúncios de mídia social ou ”pular anúncios” antes de vídeos do YouTube).

Contras do Marketing Tradicional
– O custo das ações promocionais sem a garantia de estar atingindo o destinatário ideal.
– Os principais meios de comunicação utilizados (TV, rádio, revista, jornal, entre outros) são relativamente caros.
– O público apenas recebe a mensagem, sem interagir com o anunciante.
– O resultado das ações realizadas é difícil de ser medido.
– Queda considerável do número de leitores de jornais e revistas.
– É um meio lento para a divulgação de conteúdo; obedecem a horários e datas pré-estabelecidas.

Prós do Marketing Digital
– O marketing digital tem um custo muito baixo: você pode usar plataformas gratuitas ou de baixo custo para divulgar sua marca, produto ou serviço na internet.
– O marketing digital pode atingir pessoas de diferentes lugares, países e perfis com uma estratégia digital.
– É super-rápido: você pode transmitir sua mensagem em segundos e gerar engajamento com seu público-alvo.
– O marketing digital acomoda vários dados demográficos simultaneamente de forma que você possa segmentar sua audiência e estratégia de acordo com características da sua audiência como idade, gênero, interesses e profissões.
– Oferece meios pagos e orgânicos de divulgar a sua empresa e se relacionar com os clientes; você pode usar técnicas como SEO e Marketing de Conteúdo para atrair visitantes de forma natural e duradoura.

Contras do Marketing Digital
– O marketing digital pode consumir muito do seu tempo. Você precisa planejar, criar, publicar e monitorar constantemente suas ações digitais.
– Também pode gerar reações públicas negativas. Você pode receber críticas, reclamações ou comentários indesejados de seus clientes ou concorrentes.
– O marketing digital pode ter baixo impacto do ponto de vista visual. Os anúncios podem ser ignorados ou bloqueados pelos usuários na internet.
– O marketing digital pode levar à sobrecarga de conteúdo e emails. Você precisa ter cuidado com a frequência e a relevância das mensagens que você envia para seu público.
– É uma modalidade que pode ser utilizada por atividades fraudulentas. Você pode ser vítima de golpes, vírus ou hackers que podem prejudicar sua reputação ou seus dados.

Afinal, qual é a melhor opção?
Na verdade, uma não é necessariamente melhor do que a outra, até porque elas servem a propósitos diferentes. Optar pela melhor opção irá depender do completo entendimento que você tem do seu negócio e do seu público/audiência.
Combiná-los pode trazer muitos benefícios para o seu negócio, conforme você irá constatar no artigo reproduzido a seguir.

Benefícios de combinar o marketing digital com o tradicional (por Emily Pribanic*)
A combinação de ambos os métodos de marketing ajuda uma empresa a alcançar uma gama mais ampla de seu público.
Os métodos de marketing tradicional e digital usados em conjunto são uma excelente maneira de as empresas alcançarem mais clientes e criarem mais conversões.
Tanto o marketing digital quanto o tradicional oferecem muitos benefícios para as empresas. Embora a maioria das pessoas esteja online hoje em dia, o marketing tradicional ainda tem influência no mundo do marketing. Isso porque nem todo mundo está online o tempo todo.

Benefícios de combinar o marketing digital com o tradicional

Quando uma empresa está decidindo se implementa seus esforços de marketing online ou offline, é importante lembrar que ambos os meios oferecem resultados diferentes, dependendo do produto que está sendo comercializado. Para gerar os melhores e mais eficazes resultados, é uma boa ideia comercializar tanto online quanto offline.
É uma boa ideia comercializar tanto online quanto offline, porque isso atrairá e converterá mais pessoas do que apenas marketing em um meio.
Nem todo mundo está online o tempo todo, então é aqui que o marketing tradicional entra para preencher a lacuna.
Um bom exemplo de porque as empresas não devem colocar todos os ovos em uma cesta é a Pepsi. A Pepsi decidiu mudar totalmente do marketing tradicional para o marketing nas redes sociais. Isso fez com que eles perdessem muito dinheiro, porque as mídias sociais cobrem apenas uma parte de seu público. Quando uma empresa não está usando todas as ferramentas disponíveis para alcançar todo o seu público, ela perderá muitas vendas e enfrentará o potencial de fazer com que as pessoas se sintam alienadas.
Muitas pessoas ainda ouvem rádio, assistem televisão e leem jornais e revistas. O marketing tradicional não está morto. Na verdade, o marketing digital é essencialmente o marketing tradicional digitalizado. O truque para incorporar métodos de marketing on-line e off-line é unir todos os esforços de marketing.
Quando uma empresa cria uma campanha de marketing, ela precisa garantir que está ganhando a atenção do cliente, como com anúncios on-line e de mídia social, e então reter essa atenção, como com cupons promocionais ou anúncios de outdoor que vê em sua unidade diária. Incorporar ambos os métodos de marketing que se unem para enviar o cliente através do funil de vendas proporcionará às empresas a melhor conversão e resultados de vendas.

Fazendo o marketing digital e tradicional trabalharem juntos.

Quando as empresas usam ambos os métodos de marketing, elas cobrem todas as suas bases para garantir que alcancem todo o seu público. O marketing tradicional é o marketing passivo e os clientes provavelmente estão participando passivamente. Um ótimo uso do marketing tradicional é criar um call to action em um anúncio de revista ou comercial de televisão. Essa chamada para ação deve obrigar o espectador a visitar um site ou de alguma forma participar de uma experiência digital e transformá-lo em participantes ativos. Essa é uma excelente maneira de fazer com que o marketing tradicional e o digital trabalhem juntos.

Outra forma de fazer com que o marketing tradicional e o digital trabalhem juntos é entregar uma experiência personalizada ao seu cliente. O marketing tradicional usa dados demográficos como idade e localização, bem como psicografias como interesses e estilo de vida. Essas informações podem ser usadas para segmentar públicos específicos com um anúncio específico. Esse anúncio também pode usar uma chamada para ação para levar os espectadores on-line a continuar sua experiência personalizada em um formato digital.

Usar chamadas para ação no marketing tradicional para incentivar os clientes a continuar sua experiência digitalmente é um excelente exemplo do grande impacto que o marketing digital pode ter no marketing tradicional para melhorar os esforços de marketing de uma empresa.
As estratégias de marketing digital se integram ao marketing tradicional quando os clientes recebem chamadas para ação que os levam de um método de marketing para o outro. Combinar métodos de marketing é a melhor forma de garantir que o público de uma empresa seja alcançado de forma eficaz. Quando uma empresa usa todos os métodos disponíveis para ela, ela alcançará e converterá mais espectadores para seus negócios.

(*)Emily Pribanic (https://www.techfunnel.com/author/emily/) Emily é formada pela Universidade do Norte do Texas. É formada em Publicidade e Propaganda com concentração em Copywriting. Emily escreve desde jovem e tem uma imaginação criativa. Ela mora em Dallas, Texas, com sua família e dois gatos.

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?

Categorias
Sem categoria

Como o combate à violência contra mulheres pode promover o seu negócio?

Tempo de leitura: 4 minutos

Antes de entrarmos no mérito desse assunto, vamos conhecer alguns dados que são, no mínimo, alarmantes; na verdade, assustadores.

Os dados citados a seguir foram extraídos do site do Instituto Patrícia Galvão (https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/violencia-em-dados/) e se referem ao Brasil.

– 13 mulheres são assassinadas por dia.
– 135 estupros são registrados por dia.
– 1 menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos.
– 3 mulheres são vítimas de feminicídio a cada dia.
– 1 travesti ou mulher trans é assassinada a cada 2 dias.
– 26 mulheres sofrem agressão física por hora.
– 29% das brasileiras foram vítimas de violência doméstica em 2022
– Os tipos de violência mais sofridos foram psicológica (32%), física (24%) e sexual (21%).

Conforme o site do SERPRO (https://www.serpro.gov.br/menu/noticias/noticias-2018/violencia-nao-se-limita-a-agressao-fisica), violência não se limita à agressão física. De acordo com a Lei Maria da Penha (https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/resumo-da-lei-maria-da-penha.htm) há 5 tipos de violência:

I – violência física
Conduta que ofende a integridade ou saúde corporal;

II – violência psicológica
Conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

III – violência sexual
Conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

IV – violência patrimonial
Conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

V – violência moral
Conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

Isto posto, vamos voltar ao objeto deste artigo e sugerir algumas ideias sobre como você pode realizar ações que promovam o seu negócio.

De maneira geral, seja qual for o seu ramo de atividade, você pode:
– adotar políticas internas de combate ao assédio moral e sexual e à discriminação de gênero;
– estabelecer um código de conduta ética que não tolere nenhum tipo de violência praticada por funcionários ou lideranças;
– promover campanhas de conscientização sobre a lei Maria da Penha e os direitos das mulheres;
– Incentivar as vítimas a denunciarem os agressores e; se você puder, oferecer apoio psicológico e jurídico;
– realizar palestras educativas sobre o tema e criar um ambiente de respeito e acolhimento na empresa;
– divulgar informações sobre a violência doméstica e os canais de denúncia e ajuda, como o Disque 180, em seus materiais de comunicação, como cartazes, folhetos e redes sociais;
– apoiar projetos sociais que atendem mulheres vítimas de violência doméstica, por meio de parcerias, patrocínios ou voluntariado;
– capacitar seus funcionários para identificar e acolher clientes que possam estar sofrendo violência doméstica, orientando-os sobre seus direitos e as formas de proteção;
– divulgar aplicativos e sites que possam ajudar as vítimas a se informarem, se protegerem e a se emponderarem, como o “PenhaS” (https://azmina.com.br/projetos/penhas/), o “Mapa do Acolhimento” (https://www.mapadoacolhimento.org/) e o “Mete a Colher” (https://www.meteacolher.org/).

Utilize essas sugestões e, sempre que possível, adapte-as ao seu ramo de atividade, conforme alguns dos exemplos seguintes.

Se você tem uma loja de roupas femininas, você pode oferecer peças que valorizem a autoestima, a beleza e a personalidade das mulheres, sem impor padrões ou limitações que possam gerar discriminação, violência ou opressão.
Você pode também realizar campanhas de doação de roupas para mulheres que vivem em situação de violência doméstica ou em abrigos, proporcionando-lhes dignidade e confiança.

No caso de você ter uma oficina mecânica você deve promover um ambiente de respeito e igualdade na sua oficina, evitando piadas, comentários ou atitudes machistas e discriminatórias.
Você também pode oferecer cursos ou palestras sobre mecânica básica para mulheres, incentivando-as a se tornarem mais independentes e seguras ao volante.

Se você dirige um salão de beleza, uma das ações que você pode realizar contra a violência da mulher seria aderir à campanha Sinal Vermelho (https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/violencia-contra-a-mulher/campanha-sinal-vermelho/), que é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para auxiliar as vítimas de violência doméstica e familiar. A campanha consiste em treinar os funcionários e profissionais dos salões de beleza para que saibam identificar as denúncias e acionar as autoridades policiais. As denúncias são feitas de forma silenciosa, por meio de um X na palma da mão com um batom vermelho (ou caneta vermelha) que a mulher mostra ao funcionário do salão.
Outra ação que você pode realizar seria participar do projeto Mãos Empenhadas (https://www.tjrs.jus.br/novo/violencia-domestica/projetos/maos-empenhadas/), que é uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) que também orienta os funcionários de salões de beleza a identificar possíveis vítimas de violência doméstica e familiar e a orientá-las para que procurem os serviços de proteção à mulher.

Ações como essas podem promover o seu negócio ao demonstrar o seu compromisso social com a causa das mulheres e fortalecer a relação de confiança entre você e seus clientes.

Agora, se você for proprietário de uma lanchonete, um restaurante, um bar, uma casa noturna ou outro estabelecimento similar, a coisa é um pouco mais complexa. De acordo com a legislação vigente, você deve:

– estabelecer uma política interna de combate e prevenção do assédio sexual e outras violências contra a mulher em seu estabelecimento;
– comunicar e capacitar a equipe para agir diante de casos de assédio ou importunação sexual;
– afixar cartazes nos banheiros femininos e em outros locais informando a disponibilidade de auxílio a mulheres que se sintam em situação de risco;
– oferecer um acompanhante até o carro, outro meio de transporte ou comunicação à polícia para as mulheres que solicitarem;
– criar um código ou sinal para que as mulheres possam pedir ajuda discretamente aos funcionários;
– monitorar e intervir em situações de assédio ou importunação sexual entre clientes ou funcionários;
– denunciar os casos de violência contra a mulher às autoridades competentes;
– apoiar as vítimas e não culpabilizá-las pela violência sofrida.

Essas são algumas medidas que contribuem para um ambiente mais seguro e acolhedor para as mulheres em seu estabelecimento.

As ações citadas podem ajudar o seu negócio a se tornar mais responsável socialmente, a melhorar o clima organizacional, a reduzir o absenteísmo e a rotatividade, a aumentar a produtividade e a satisfação dos colaboradores, a fortalecer a imagem e a reputação da empresa, a contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.

Acima de tudo realizando ações como essas, com certeza, você estará promovendo o seu negócio, sua marca, seus produtos e serviços!

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?

Categorias
Sem categoria

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES AO REALIZAR PROMOÇÕES

Tempo de leitura: 3 minutos
  • A comunicação correta e adequada é fundamental para o sucesso de suas ações promocionais. Divulgue de todas as formas possíveis os detalhes da promoção que está realizando ou que pretende realizar, as vantagens para o público e o período de validade. Explique o que a pessoa precisa fazer para participar, como e até quando deve fazer isso, e o que pode ganhar ou a o que está concorrendo.

  • Ao utilizar técnicas promocionais para atrair público, vender mais ou fidelizar sua clientela, lembre-se de que a sua atuação pessoal e a da sua equipe é fundamental para atingir seu objetivo. Todos precisam permanecer antenados com o objetivo da promoção, atender os clientes de maneira impecável e motivá-los a participar. Caso o cliente não esteja ciente da promoção que está sendo realizada, você e sua equipe devem estar preparados para informá-lo e, se possível, convencê-lo a participar.

  • Uma promoção, seja qual for, não pode ser permanente. Você até pode realizar uma mesma promoção periodicamente, mas é recomendável observar um prazo mínimo de três meses entre elas, bem como limitar o período de validade a no máximo 30 dias para que o cliente perceba e sinta que este é um momento especial para realizar sua aquisição. Ideal seria repetir promoções em períodos mais longos, anualmente por exemplo.

  • Sob outro ponto de vista, determinadas ações promocionais podem ser realizadas durante os 365 dias do ano. Você pode premiar ou oferecer uma vantagem a um cliente que finalizar uma aquisição na sua loja ou no seu e-commerce na data do seu aniversário, por exemplo. Ou quando for a data comemorativa da profissão do cliente, entre outras possibilidades.

  • Sempre que puder, realize grandes promoções por períodos curtos. Elas são mais impactantes e, dependendo dos seus objetivos, podem ser mais eficazes.

  • Valorize sua promoção. Se o cliente precisar cumprir algum requisito para participar da promoção, ofereça a vantagem prometida somente se este for atendido. Caso contrário você pode desvalorizar a promoção e outros clientes podem se sentir desprezados. Por outro lado, jamais deixe de cumprir o que foi prometido. Se você não o fizer, você comprometerá suas próximas promoções, sua imagem e, provavelmente, perderá muitos clientes.

  • Procure reduzir o custo de suas promoções realizando acordos com seus principais fornecedores. Aqueles que estiverem interessados em vender mais para você não hesitarão em apoiá-lo. A relação entre cliente e fornecedor deve ser uma via de mão dupla, onde ambos devem ganhar; assim, procure também oferecer um retorno atraente para ele.

  • Nunca negligencie o consumidor. Bom atendimento, respeito, bons preços, cortesia, qualidade e, acima de tudo, honestidade, são fundamentais para o sucesso de qualquer negócio. Principalmente para se obter bons resultados nas promoções realizadas.

  • O consumidor não pode se sentir enganado ou prejudicado. Informe-o claramente sobre o preço, características do produto, condições de venda, etc. – tanto no seu dia a dia como nos períodos em que estiver realizando qualquer tipo de promoção.

  • O consumidor não é bobo e de nada adiantará comunicar que determinada promoção vale “SÓ ESSA SEMANA!” se na próxima semana você continuar a divulgar essa mesma mensagem. Outra tática que eu não recomendo é a de dizer “AS 50 PRIMEIRAS PESSOAS QUE LIGAREM TERÃO UMA DESCONTO DE 50%!”, por exemplo. O consumidor que passar o dia todo assistindo ao mesmo canal, ou ouvindo a mesma rádio, irá perceber que essa mensagem está sendo transmitida inúmeras vezes por dia, perdendo sua razão.

  • Em qualquer ação promocional ofereça uma vantagem real que possa ser comprovada e valorizada pelo cliente!

  • Respeite sempre a legislação e garanta isso a seus clientes. Em caso de dúvidas, consulte o Código de Defesa do Consumidor – o mesmo que você é obrigado a manter à disposição do público no recinto da sua loja física.

  • Se você tiver uma ideia original, não hesite em aplicá-la! O que conta é o conhecimento e a experiência que você tem do seu negócio, sem esquecer-se de sua criatividade. Mas não se esqueça que uma promoção deve ter começo, meio e fim; bem como, regras claras. Por isso, antes de realizá-la você precisa planejar o que quer, quanto vai investir e por quanto tempo, de forma a poder avaliar os resultados obtidos e fazer eventuais correções para suas próximas ações promocionais.
Categorias
Sem categoria

A PROMOÇÃO EM UM MUNDO NOVO

Tempo de leitura: 10 minutos

O mundo em que vivemos atualmente é muito diferente daquele que as gerações anteriores conheceram. E com certeza o de amanhã será tão ou mais diferente do que o atual. A evolução é natural e constante; incontestavelmente, esse processo de mudança torna-se mais veloz a cada dia.

Há algumas décadas poucas pessoas tinham telefone em suas casas; rapidamente o telefone “em casa” se tornou indispensável para alguns e símbolo de status para outros. Recentemente as pessoas abriram mão desses “aparelhos arcaicos” e passaram a utilizar PCs, notebooks, ipads e, principalmente smartphones para se comunicarem.

Esse foi apenas um exemplo para motivá-lo a refletir e a agir sobre o que mudou, sobre o que está mudando e ainda sobre o que irá mudar…

Tento aqui contribuir comentando sobre algumas dessas mudanças…

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS

Lixo Eletrônico
A evolução da tecnologia trouxe benefícios incontestáveis a todos os habitantes do planeta. Por outro lado, representa hoje um grande problema para sua sustentabilidade. O “lixo eletrônico”(*) gerado por essa evolução, devido aos comprovados danos que causa à saúde e ao meio ambiente – atualmente também “parcialmente reciclável”, acabou se transformando em um dos maiores malefícios para o mundo e para a Humanidade. Muitas pessoas, sem saber o que fazer com eles, acabam colocando-os no lixo comum ou armazenando-os em casa, aumentando ainda mais o risco de contaminação.
(*) Lixo Eletrônico = pilhas; baterias; telefones fixos e celulares; aparelhos elétricos e eletrônicos; grandes e pequenos eletrodomésticos; relógios; equipamentos de informática (computadores, periféricos e acessórios); lâmpadas fluorescentes; são apenas alguns exemplos.

Dicas Úteis
– Se você trabalha com essas linhas de produtos, procure orientar seus clientes sobre a forma correta de descartá-los; prepare também uma cartilha ou um simples folheto com as informações necessárias e distribua a seus clientes.
– Sempre que possível faça um acordo com seus fornecedores e monte um posto de coleta na sua loja. Com certeza você vai atrair mais gente, conquistar a simpatia e o apoio da comunidade, além de aumentar suas vendas.
– Mesmo não sendo do ramo você pode disponibilizar aos seus clientes um recipiente adequado para depositarem pilhas e baterias de telefones celulares, por exemplo.
– O importante é associar a imagem da sua loja a esse movimento em defesa da sustentabilidade do nosso planeta.
– Use a sua criatividade, pense em outras formas de participar ou contribuir com esse movimento que, certamente, veio para ficar e não irá retroceder sejam quais forem os obstáculos.
Atenção: o lixo eletrônico deve ser descartado em locais específicos na sua cidade ou bairro – pode também ser coletado na sua loja, tanto pelos fabricantes como por entidades especializadas no tratamento deles; pesquise e escolha a melhor opção para você.

Lixo Reciclável
A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas mais responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem, já são comuns em várias partes do mundo. No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são vidros, metais, papéis, plásticos e embalagens “Tetrapak”. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar.
Outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de “catadores” já são uma realidade nos grandes centros urbanos do Brasil. Este tipo de coleta, além de ser mais simples que a do lixo eletrônico, não requer tantos cuidados e é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta – e pode ser tão importante quanto para o seu negócio!
Obs.: Parte do “lixo orgânico” (cascas de frutas, verduras, legumes, folhas secas, serragem, entre outros), através do processo de “compostagem”, também pode ser reciclado, transformando-se em adubo de alta qualidade. Mas, infelizmente, a porcentagem de reciclagem desse tipo de lixo ainda é extremamente pequena em todo o planeta.

Dicas Úteis
– A coleta do lixo reciclável, diante de sua relativa facilidade, oferece mais opções para você atrair o público ao seu ponto de venda.
– Além das dicas anteriores, você pode também fazer acordos com Cooperativas, ou diretamente com os próprios “catadores” para recolher o material na sua loja.
– Em algumas cidades, regiões e bairros os próprios coletores contratados pelos Órgãos Competentes já fazem esse tipo de coleta – procure facilitar o trabalho deles, através dos sacos de lixo disponíveis para esse fim; os de cor verde indicam tratar-se de material reciclável que deve, preferencialmente, ser lavado antes do descarte.

Comércio Eletrônico (ou, E-commerce)
Até há pouco tempo nos referíamos ao “século passado” como símbolo de coisas “antigas e ultrapassadas” – o que não estava errado. Ocorre que, hoje, ao citarmos isso, estamos falando de apenas 20 e poucos anos que se passaram desde então. Nesse curto período muito mais coisas mudaram se compararmos com a evolução dos últimos 100 anos.
Quem poderia imaginar que, hoje, o comércio eletrônico seria uma realidade em nosso país – até ameaçadora em certos casos? Além dos visionários e inovadores, cremos que muito poucos.
Mas ela está aí – e veio para ficar!
Provavelmente não substituirá totalmente a forma tradicional de fazermos nossas compras fisicamente, visitando as lojas, provando, sentindo, olhando, conversando, entre outros prazeres que sentimos ao fazer isso – mas também aprendemos que jamais devemos pronunciar as palavras “jamais” ou “nunca”.
Até então, falávamos sobre o comércio de produtos, erroneamente crendo que no setor de serviços essa possibilidade não seria possível.
Agora sabemos que o “comércio eletrônico” está sendo aplicado como na compra/venda de produtos como de serviços.
Advogados, médicos, psicólogos, terapeutas, consultores, contadores, auditores, entre tantos outros, prestam serviços através de meios digitais.

Dicas Úteis
– Mesmo que você não esteja perdendo clientes diante dessa nova forma de comercialização, não negligencie essa possibilidade.
– Monte seu próprio site de vendas pela internet e ofereça essa alternativa ao cliente. Se ele julgar mais conveniente, pode provar/experimentar o produto na sua loja e depois efetuar uma compra segura via WEB.
– Não deixe de pesquisar diretamente ou através de empresas especializadas os sites de seus concorrentes para conhecer seus preços e ofertas.
– Se não puder combater o “inimigo”, alie-se a ele – faça um acordo com empresas especializadas para comercializar seus produtos via WEB.

MUDANÇAS SÓCIO-CULTURAIS

Preconceitos
Vários preconceitos de toda ordem vêm sendo quebrados pela sociedade nos últimos anos. De maneira geral, o ser humano busca cada vez mais sua liberdade de pensar e agir, independentemente de sua origem, raça, cor, crenças, sexo, estado civil, condição física, entre outros aspectos pessoais e/ou coletivos. Todos querem e merecem ter seus direitos respeitados, conforme estabelecido em nossa Lei Magna, que é a “Constituição da República Federativa do Brasil”.
Se você tem menos de 40 anos não irá se lembrar da sigla “GLS” que na década de 90 (século passado…) representava pessoas “gays”, “ lésbicas” e “simpatizantes”.
Com o tempo, a sigla evoluiu, incluindo diversas orientações sexuais e identidades de gênero; de forma a termos, hoje, a categoria “LGBTQIA+”.
Essa sigla significa o seguinte:
L = Lésbicas – mulheres que sentem atração sexual por outras mulheres;
G = Gays – homens que sentem atração sexual por outros homens;
B = Bissexuais – homens e mulheres que sentem atração sexual por ambos os sexos;
T = Transgênero – diferentemente das letras anteriores, o T não se refere a uma orientação sexual, mas a identidades de gênero…;
Q = Queer – são aquelas que transitam entre as noções de gênero (!?…);
I = Intersexo – pessoa que está entre o feminino e o masculino (!?…);
A = Assexual – pessoa que não sente atração sexual por outras pessoas;
+ = Outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se enquadram nos padrões listados.
Há muitos movimentos nesse sentido em todos os países do mundo, uns antigos, outros mais recentes. Ocorre que atualmente, diante da velocidade da comunicação, a tendência é que sejam reconhecidos e respeitados mais rapidamente do que imaginamos.

Dicas Úteis
– Evite a discriminação com funcionários e principalmente com seus clientes, seja ela qual for.
– Respeite da mesma forma a todos que entrarem no seu estabelecimento, ou acessarem seu site – o que importa é conquistá-los, concretizar a venda e faturar mais.
– Se você tiver algum preconceito, supere-o ou evite que ele interfira no resultado do seu negócio.
– Se um “casal” do mesmo sexo entrar na sua loja trate-os como tal – não como “estranhos” ou “alienígenas”; procure identificar entre eles (as) quem irá pagar a conta e quem está influenciando na decisão de compra. Exemplificando: quando um casal “tradicional” entra numa loja de roupas masculinas, a mulher está influenciando e decidindo sobre a compra – o homem prova e a mulher aprova; o homem paga e ambos saem satisfeitos. O mesmo acontece com os demais “casais” nesse exemplo.
– Use a imaginação e não deixe que seus preconceitos o impeçam de atrair mais clientes e vender mais!

Lojas Multiprodutos
Até o início do século passado praticamente todos os produtos que as pessoas necessitavam para o consumo da família, se não produzidos por elas mesmas, podiam ser encontrados em um só local – tipo uma “mercearia”. Bebidas, grãos, frutas, legumes, verduras, doces, balas, ferramentas, entre tantos outros, como bacalhau e tecidos – só para citar alguns.
Tanto o progresso natural como a crescente industrialização e as exigências legais para a comercialização dos produtos de consumo levaram esse tipo de estabelecimento a iniciar um rápido processo de especialização. Reeducamos-nos e nos acostumamos a comprar remédios em farmácias; frutas, verduras e legumes em feiras e mercados; doces e balas em padarias ou confeitarias; e assim por diante.
Em 1975 foi inaugurado o primeiro hipermercado no Brasil e desde então passamos a conviver com processo inverso. Livrarias que vendem eletroeletrônicos; postos de serviços com minimercados; cafeterias que vendem livros; lojas de artigos esportivos que vendem medicamentos; farmácias que vendem alimentos; entre os exemplos.
Sem entrar no mérito desta questão, mais importante para você é assimilar, analisar suas oportunidades e aproveitar ao máximo essa mudança sócio-cultural em benefício do seu negócio!

Dicas Úteis
– Mudanças de hábitos e de comportamento são inevitáveis. Elas podem implicar mais, ou menos, no seu faturamento e resultados.
– Se possível, acompanhe-as. Caso contrário, crie um diferencial extremamente valioso para manter sua clientela fiel à sua loja e à sua especialidade. Demonstre e ofereça para seus clientes as vantagens de um atendimento personalizado.
– Por outro lado, se julgar que a melhor forma de sobreviver é também a diversificação de suas atividades – desde que seu ponto comercial permita, utilize a mesma estratégia, sem descaracterizar seu produto principal e/ou decidir por algo que você não possa dominar no seu dia a dia (ou que possa incomodar seus clientes como, exemplo extremo, vender pastéis em uma perfumaria…
– Se na sua cidade, região ou bairro esse fato ainda não for uma realidade, previna-se. Dia a mais, dia a menos, será!

MUDANÇAS LEGISLATIVAS

Pessoas com algum tipo de Deficiência
Legalmente, pessoas com qualquer tipo de necessidade especial devem ser atendidas e ter a mesma facilidade de acesso a tudo o que é permitido às demais, consideradas “normais” – se é que elas existem. Exemplos da legislação vigente podem ser traduzidos na obrigatoriedade de disponibilizar “rampas de acesso” e “instalações sanitárias adaptadas” para cadeirantes; “plaquetas em Braille para cegos identificarem o botão a pressionar em elevadores”; entre outros. Sem entrar no mérito das responsabilidades dos poderes públicos – que não vêm cumprindo seu papel de forma a atender adequadamente essa demanda em suas próprias instituições ou nas vias públicas, reflita sobre como você pode atrair esse segmento e aumentar o seu volume de negócios.

Dicas Úteis
– Além de cumprir suas obrigações legais, procure superá-las para conquistar essa importante fatia do mercado.
– Adapte suas instalações para satisfazer e atender bem a esse público (corredores, altura do balcão e dos caixas, posicionamento dos produtos, etc.).
– Se possível, disponibilize um espaço específico para esse fim no seu estabelecimento.
– Contrate pessoas que tenham sensibilidade e habilidade no atendimento a esse público, ou que também sejam portadores de necessidades especiais.

Comportamento
Muitos ainda afirmam que o povo norte-americano ou europeu é “mais educado” do que o brasileiro. Dizem que eles não jogam papéis ou bitucas de cigarro nas vias públicas, que respeitam o pedestre, etc. Isso lá é verdade, mas eles foram educados “à força” – pagam multas elevadíssimas quando cometem esse tipo de infração. Essa modalidade “técnica” de educação está também começando a ser implantada e a funcionar no Brasil. Muitos já têm esse tipo de consciência comunitária e global, mas, infelizmente, a grande maioria de nós ainda pensa estar vivendo na Idade Média – quando o tamanho e a força física sobrepujavam a tudo e a todos. Ou seja: tudo se resolvia na “porrada”. Daí a necessidade de termos uma legislação mais severa para punir aqueles que ultrapassam o limite de seus direitos simplesmente desconsiderando o dos demais. Veja a seguir algumas sugestões para aproveitar essa irreversível mudança de comportamento, que pode influenciar mais, ou menos, dependendo de sua área de atuação, em benefício do seu negócio.

Dicas Úteis
– Além de cumprir as exigências do Código de Defesa do Consumidor, procure superá-las. Assegure você mesmo os direitos de seus clientes. Normalmente, vale muito mais conquistar um cliente fiel do que assumir um eventual prejuízo, que faz parte de qualquer tipo de negócio.
– Considerando os fatos e conseqüências de um motorista alcoolizado conduzir um veículo, procure orientá-lo e, se possível, convencê-lo a utilizar outro meio de locomoção, caso você seja proprietário ou gerencie uma casa noturna. Assuma os custos; tanto dessa operação como da guarda do veículo em segurança. Você conquistará um cliente para sempre. Quem sabe, também, salvando uma ou mais vidas. Com certeza você irá recuperar o valor desse investimento!
– “O Vício de Fumar” é outro fato que você deve considerar. O fumante atual, por si, se sente mal em qualquer lugar que pretenda ir – muitas vezes prefere se recolher ao invés de freqüentar ambientes onde já sabe que será totalmente discriminado. Ainda não é proibido fumar portanto, se for o seu caso, procure adequar seu espaço para satisfazer a todos, incluindo os fumantes.

MUDANÇAS CIENTÍFICAS

Expectativa de Vida / Longevidade
Em 1955 o brasileiro vivia, em média, até seus quase 60 anos – antes, porém do que atualmente titulamos como “Terceira Idade”. Em 2007 essa expectativa de vida passou para 73 anos de idade. Até 2015 nossa idade estimada é de 75 anos. Em 2021 era de 77 anos. Entre outros, o avanço da Medicina é considerado como um dos fatores mais significativos para essa evolução. Na prática, isso representa um enorme crescimento do mercado consumidor – há poucos anos as pessoas consumiam até seus 60 anos, hoje consomem até aos 75, ou mais. Em vários países já existem ofertas de produtos e serviços específicos para atender as necessidades desse público. Apenas para exemplificar, há hotéis cujas escadas são rolantes; onde os serviços de recepção e transporte de bagagens são impecáveis; os horários do café da manhã, almoço e jantar, bem como o cardápio, são 100% adequados à “terceira idade”.

Dicas Úteis
– Ofereça vantagens a esse público sem, contudo, discriminá-lo – ninguém está preparado para envelhecer, tampouco gosta de ser tratado como “velho” no comércio. Já chega o conforto que recebem da família e dos amigos. Mas trate-os sempre bem!
– Adapte seu ambiente para atender esse público da melhor forma possível.
– Se você estiver pensando em mudar de ramo, ou mudar sua especialidade, considere a possibilidade de investir no público dessa faixa etária – que normalmente sabe o que quer e tem dinheiro suficiente para comprar.
– Seja qual for o seu ramo de negócio, não subestime esse público – se não for o comprador, ele é um grande influenciador na decisão.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Foi-se o tempo em que as quatro estações de tempo eram bem definidas em todo o mundo. Quando nosso “Inverno” acontecia, na Europa era “Verão”. Hoje enfrentamos situações diversas nos seis continentes. Podemos acordar pela manhã com a temperatura de 9 graus, no meio da tarde sentirmos um calor insuportável e, à noite, podemos nos deparar com qualquer surpresa atmosférica. Tornados, ciclones, tsunamis, estão devastando parte do mundo. Estamos mais acostumados a enfrentar grandes períodos de “seca” ou de “chuva”, em cada região, dadas nossas dimensões continentais – mas quem poderia imaginar que até terremoto teríamos no Brasil? Veja a seguir como aproveitar essa situação!

Dicas Úteis
– Procure se adaptar a essas mudanças climáticas.
– Não invista todo seu capital e esforço no “inverno” ou no “verão”, porque esses períodos não existem mais como no passado, as temperaturas que enfrentamos não estão mais respeitando essas “regras”.
– Você até pode fazer “grandes queimas de estoque”, mas reserve algumas opções para atender seus clientes em ocasiões não esperadas.
– Não deixe de participar de campanhas institucionais ou emergenciais promovidas por órgãos competentes, ONGs, comunidades, entre outras – tipo “Campanha do Agasalho” no inverno; e, que tal pensar na “Campanha do Hidratante” no verão, fornecendo água, sucos, frutas e até mesmo refrigerantes.
– Lembre-se de que “tudo pode acontecer” inesperadamente – esteja preparado!

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?

Categorias
Sem categoria

REMARKETING

Tempo de leitura: 2 minutos

REMARKETING OU ANTI-MARKETING

Antes de tecer meus comentários sobre a validade dessa estratégia do Marketing Digital vou esclarecer, a quem ainda não sabe, o que esse termo “remarketing” significa.

“Remarketing” é uma estratégia utilizada pelo Marketing Digital que consiste em divulgar um produto ou serviço para quem teve algum contato com uma empresa através da internet, demonstrando algum interesse sobre obter informações ou intenção de compra.

Provavelmente você já deve ter pesquisado alguma coisa na internet e, em seguida, passou a receber diversas mensagens sobre os serviços ou produtos pesquisados, tanto no seu e-mail ou em suas redes sociais.

Essa estratégia tem por objetivo contatar o possível cliente com ofertas dos itens que pesquisou na internet, numa tentativa de fazê-lo voltar ao site e finalizar a compra.

É uma técnica que até pode ser eficaz para o e-commerce, porque atinge um público que já interagiu com o seu negócio, alguém que conhece seus produtos, serviços e sua marca. E pode contribuir na recuperação de “carrinhos abandonados” durante a jornada de compra da persona interessada.

O problema é que essa técnica não consegue diferenciar as pessoas indecisas daquelas que já adquiriram os produtos ou serviços pesquisados; tampouco das que só navegaram em um site apenas por curiosidade, sem qualquer intenção de compra. Assim, as mensagens são enviadas aleatoriamente, sem qualquer triagem qualitativa.

Essa prática pode irritar profundamente qualquer um, com mensagens repetitivas sobre algo que já adquiriu, que não tem mais interesse em recebê-las; e, provavelmente, a ponto de construir uma imagem extremamente negativa sobre a empresa e jamais voltar a contatá-la.

Essa prática passa a ser um bombardeio incessante e desnecessário porque, além de não trazer os resultados esperados pelas empresas que nela investe, oferece grandes chances de prejudicá-las.

Pior ainda são as empresas que adotam essa prática sem, contudo, dominar essa estratégia do marketing digital, ou terem um CRM integrado às suas ações de comunicação com os clientes.

Quero dizer que muitas empresas utilizam essa estratégia de remarketing sem diferenciar aqueles que são ou já foram seus clientes, causando a eles um aborrecimento ainda maior.

Você pode imaginar algo mais irritante do que continuar a receber estímulos de compra de um e-commerce após ter efetivado uma aquisição, sem qualquer menção ao fato de você já ser seu cliente, tampouco receber qualquer agradecimento por sua escolha?

Isso é lastimável, tanto sob o ponto de vista comercial quanto financeiro. É pagar para aborrecer o cliente!

Essa estratégia, mal aplicada, passa a ser uma prática do que considero um bom exemplo de “anti-marketing”.

Se você quiser saber mais sobre esse tema, seguem alguns links.

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?

Categorias
Sem categoria

ERROS MARKETING DIGITAL

Tempo de leitura: 2 minutos

Onde os profissionais de Marketing Digital estão pecando?

Talvez pela precocidade com que essa geração iniciou suas atividades na área de marketing, muitas vezes baseada apenas no maior domínio da tecnologia do que tiveram as gerações que a precederam, mas, por outro lado, sem qualquer formação científica, esses novos “marqueteiros” da era digital podem estar cometendo alguns erros que, claramente, podem ser corrigidos.

Talvez o primeiro e o mais importante deles seja o fato de que grande parte desses profissionais da nova geração acharem que as ações do marketing tradicional se tornaram inúteis e obsoletas, sem observar o quanto poderiam se aproveitar delas.

Ocorre que, tal como eles, pensam que o mundo todo mudou – e todos devem acompanhá-los. Claro que muita coisa mudou, e continuará mudando, mas isso não significa que todos os conceitos, hábitos, costumes, experiências, aprendizado, entre outros fatos devam ser excluídos ou substituídos.

Muitos destes profissionais de marketing da era digital desconsideram a quantidade e a qualidade do acesso à internet hoje no Brasil, bem como o hábito da população em utilizar os meios de comunicação digitais.

Esquecem que o rádio e a televisão ainda são os meios de comunicação mais acessados pela população. Pensam que os “e-books” e “podcasts” são a melhor maneira de comunicar opiniões, ideias, novidades.

Acham também que ninguém mais gosta de ler um bom livro físico. Muito pelo contrário, a quantidade de pessoas lendo livros físicos nos meios de transporte coletivo é relativamente significativa. O problema é que muitos destes profissionais do marketing digital não fazem ideia do que se passa além de suas ferramentas e app’s. Não saem de suas “tocas”. Tudo é realizado “inside the door”.

Apenas para ilustrar, de acordo com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen Book no ano de 2022 foram vendidos 58,61 milhões de livros, quase 3% superior ao número de 2021. Aumentou da mesma forma o volume do faturamento (8,33%) e o preço médio (5,19%). Dá para afirmar que o livro físico morreu?

Você prefere ver o cardápio em um restaurante através do QR-CODE ou manipulá-lo fisicamente?
Cada pessoa tem o direito de optar pelo que achar melhor para ela. E o estabelecimento deve respeitar a opção de cada um. Ressalto: uma coisa não precisa necessariamente substituir outra, mas pode continuar sendo oferecida opcionalmente.

Tudo tem sua hora, lugar e preferências. Cabe ao profissional de marketing identificá-las e fazer o melhor que puder para seus prospects, clientes ou personas.

É preciso que os profissionais do marketing digital sejam mais flexíveis, observando situações “outside the box”. Que considerem terem surgido para agregar valor ao marketing tradicional, não para substitui-lo.
Ambos precisam um do outro para praticarem o melhor e o mais verdadeiro marketing para seus clientes.

Antes de finalizar este artigo sinalizo o próximo sobre o qual irei comentar: o “remarketing”.

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?