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COMO ERA A PROPAGANDA NOS ANOS 80?

Tempo de leitura: 2 minutos

O que mudou em quatro décadas?

Durante um curto (e muito útil) período em que atuei como publicitário – cerca de 3 anos na década de 80; aprendi que comerciais de TV, jingles ou spots de rádio, deveriam respeitar os limites de 15 ou 30 segundos.

Na época, mensagens publicitárias mais curtas ou mais longas, não eram muito bem vistas pelos veículos de comunicação; em alguns, tampouco aceitas, porque implicavam em alterações em suas grades de programação, gerando eventuais problemas ao departamento comercial.

Com raríssimas exceções chegávamos aos 45 segundos – desde que o conteúdo fosse extremamente agradável ou útil.

As emissoras de rádio eram mais flexíveis do que as TVs.

Mas, da mesma forma,  em ambas, um “espaço” de 15 segundos era muito mais caro do que um de 30’; considerando o custo por segundo – prática que permanece até hoje.

Lembro que estou citando fatos de uma época em que a mídia eletrônica se resumia em “RTV”. Não existia internet, redes sociais e outros recursos “teletrônicos” disponibilizados atualmente a todos nós e acessados pela maior parte da população mundial.

A mídia impressa também era bastante exigente em relação aos “formatos” disponibilizados aos anunciantes. Não havia possibilidades de um “gênio” da comunicação conseguisse sucesso fora da curva. Os limites de sua criatividade eram estabelecidos pelos jornais ou revistas.

Em outra oportunidade abordarei novamente o tema “MIDIA IMPRESSA”.

Sobre a mídia “teletrônica”, os limites de tempo, espaços, e; principalmente, CONTEÚDOS,  não são mais estabelecidos por veículos, agências, anunciantes ou demais atores no processo; mas pelo RESPEITO, HONESTIDADE, NOTORIEDADE e RESPONSABILIDADE SOCIAL de quem os publica.

Diante disso, como estabelecer uma tabela de preços compreensível pelos anunciantes e convencê-los a investir?

Mudou tudo, né?! Mas o que podemos salvar como legado para essa nova geração de veículos, agências e anunciantes?

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?

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QUAL É HOJE, EXATAMENTE, A DIFERENÇA ENTRE A “TV ABERTA” E A “TV POR ASSINATURA”?

Tempo de leitura: 2 minutos

Como e porque o conceito da tv por assinatura foi totalmente desmoralizado!

A TV por assinatura teve início em meados de 1948 nos Estados Unidos na pequena cidade de Mahanoy, Pensilvânia, mas não com esse nome . O município estava situado a cerca de 100 km da estação de TV mais próxima, na Filadélfia.

O povo dessa pequena cidade, reclamava da péssima recepção das transmissões abertas. O relevo cheio de montanhas não deixava os sinais seguirem para as antenas de lá.

Nessa época, John Walson, revendedor de aparelhos de televisão, conectou oito casas à antena de sua loja e, assim, surgia a TV a cabo.

Daí, o HBO criou a TV POR ASSINATURA, constituído de filmes, com alta qualidade de imagem, muitos inéditos, sem intervalos comerciais e a um preço compensador.

A “tv por assinatura” foi criada para não depender de “anunciantes”, mas de “assinantes”, ou seja, “pessoas dispostas a pagar para não serem interrompidas diante da TV.

Só que as “TVs ABERTAS” reagiram e passaram a atuar também nesse mercado; infelizmente, de forma canibal – introduzindo um conceito misto, no qual o “assinante” deixou de ser um “cliente diferenciado” e passou a ser apenas mais uma fonte de receita para as emissoras.

Essa receita extra permite que as ditas “tv por assinatura” comercializem seus espaços publicitários a preços extremamente baixos.

Consequentemente, há canais cujos intervalos comerciais superam os limites da paciência do telespectador, interrompendo o programa que ele está assistindo por diversos minutos.

Uns poucos até respeitam a paciência dos clientes, interrompendo sua programação com intervalos suportáveis.

Não é à toa que a TV por assinatura está perdendo milhares de clientes a cada mês.

De acordo com dados fornecidos pela ANATEL cerca de 170 mil assinantes desistiram de manter seus contratos com suas respectivas operadoras por mês durante o ano de 2021.

Difícil encontrar informações precisas para confirmar esse número, mas a revista VEJA publicou em 6 de agosto de 2021 que a TV por assinatura perdeu 6 milhões de clientes nos 7 anos passados.

Respondendo à pergunta feita no título, a TV ABERTA respeita mais o consumidor do que a TV POR ASSINATURA – apenas precisa investir mais no conteúdo e enfrentar os obstáculos político/comerciais para reconquistar seu espaço.

Ambas deveriam repensar seus princípios e objetivos…

Que tal você aprender essa dica e muito mais outras sobre marketing e negócios?